São Paulo - Se existe um setor da equipe corintiana que está sob fogo cerrado, é a defesa. E os números conspiram a favor de quem lança um olhar de desconfiança sobre os zagueiros do Timão. Até agora, foram 15 gols sofridos em seis jogos (2,5 gols por partida). “Realmente nós estamos sofrendo muitos gols. Ainda temos muito o que melhorar lá atrás”, afirmava Darío, antes da demissão.
Na derrota de sábado, o primeiro gol da Portuguesa santista nasceu de uma falha de João Carlos. Zinho, que estreava pelo time da Baixada, e Tico Mineiro sofreram várias faltas cometidas por Scheidt, que não conseguiu em nenhum lance se antecipar-se aos atacantes. “Estas falhas estão nos custando pontos preciosos”, reconheceu João Carlos, um dos mais vaiados pela torcida corintiana no Ulrico Mursa.
O goleiro Gléguer não concorda com a maioria dos companheiros. “Futebol é coletivo. Quando ganhamos, o mérito é de todos. Então, quando saímos derrotados, é preciso partilhar a culpa”, diz, e ainda elogia a defesa: “Acho que estamos bem. É preciso um pouco mais de entrosamento, que melhora a cada partida. Contra a Portuguesa, não aproveitamos as oportunidades”.