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Mello e Valdir Joaquim pediram o retorno de Luxemburgo
Terça-feira, 06 Fevereiro de 2001, 00h59
Atualizada: Terça-feira, 06 Fevereiro de 2001, 01h05

São Paulo - Dois anos e um mês após ter deixado o Corinthians praticamente nomeando o sucessor – o então desconhecido auxiliar Oswaldo de Oliveira – o técnico Wanderley Luxemburgo retorna ao Parque São Jorge, e ao futebol, ajudado justamente pelas pessoas que ele próprio chamou para trabalhar no clube.

Pessoas de muita influência na comissão técnica corintiana, o preparador físico Antonio Mello e o consultor técnico Valdir Joaquim de Moraes, remanescentes da primeira Era Luxemburgo, foram os primeiros a darem força para a volta do treinador, cogitada pela diretoria do Timão na semana passada.

Nesta segunda-feira, horas depois da despedida formal de Darío Pereira, ambos não conseguiram disfarçar o contentamento com o anúncio oficial da contratação de Luxemburgo, afastado do futebol desde que foi demitido da Seleção Brasileira, em setembro do ano passado. O técnico fechou um contrato de dois anos com o Corinthians e se apresenta nesta terça, às 12h, no Parque São Jorge.

“O Darío é uma pessoa maravilhosa, mas o Corinthians precisava de uma grande contratação. O Wanderley já conhece o clube. Não faz pesquisa, já chega determinando...”, empolga-se Antonio Mello, um dos mais fiéis escudeiros do treinador.

“Fico bastante satisfeito e contente com a vinda do Wanderley. O Corinthians fez uma contratação que pode resolver os nossos problemas. Ele é o homem certo”, defende Valdir de Moraes, considerado por Luxemburgo como um pai.

Antes de definir a contratação – Oswaldo de Oliveira era outro cotado para o cargo – os dirigentes do Timão ouviram a opinião tanto de Mello quanto de Moraes. “O Wanderley volta tão forte quanto antes”, diz Valdir de Moraes.

Há seis meses, Wanderley Luxemburgo convive com acusações de sonegação de impostos, adulteração de documentos e intermediação na negociação de jogadores. O técnico é um dos principais alvos da CPI da Câmara, que investiga o contrato entre a CBF e a Nike.



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