Rio - Dois jogadores que podem significar o fim das carências que o Fluminense vem tendo no Campeonato Brasileiro masculino.
A chegada dos americanos Mike Higgins e Brent Merritt ao time acontece na hora exata em que o Fluminense ainda não engrenou no torneio e que mudanças no modo de jogo não vão afetar de forma drástica a equipe.
Brent, que há três anos jogou no Flamengo, comemorou a sua volta às quadras cariocas. “Acho o Rio uma cidade linda e me sinto muito bem atuando pelos times da cidade. Espero contribuir para o crescimento do basquete do Fluminense”, afirmou Brent.
Mike Higgins disse que as poucas vezes que jogou contra os times cariocas sempre encontrou adversários de alto nível e que voltar para o Brasil é mais um desafio.
“Admiro o Campeonato Brasileiro de Basquete, são grandes equipes e acho que vou gostar de viver aqui no Rio”, falou Mike.
Os americanos sabem da pressão que vão sofrer da torcida, mas admitem que os resultados positivos virão em breve. “Ainda não sei como é o time e o que eles precisam de mim. Conversei um pouco com o Brent e o que posso dizer é que não conheço a equipe”, afirmou Mike, que deve revezar com Gema a posição de pivô.
Segundo José João Mansure, diretor do departamento de basquete do Fluminense, a chegada dos dois jogadores foi fundamental.
“O Mike é um excelente pivô e o Brent é um pontuador nato”, disse Mansure.
Brent está confiante no apoio da torcida, e até garante que não há problema nenhum em já ter atuado no Flamengo. “Quando estou num time dou 100% de mim. Esse é o meu trabalho”, disse Brent, completando que será muito bom trabalhar ao lado de Mike Higgins.
“Joguei contra ele uma vez e posso garantir que é um grande jogador. Com ele e o Gema no garrafão vamos ter uma dupla de pivôs muito forte”, falou.
E a dupla não perdeu tempo. Mesmo após dez horas de vôo e um fuso-horário de seis horas de diferença, Mike e Brent foram oficialmente apresentados ao técnico Alberto Bial e participaram normalmente do treino. “O treinamento é importante para eles se desintoxicarem das horas de vôo”, concluiu o coordenador de esportes terrestres Renê Machado.