Londres - Kimi Raikkonen não deveria ter recebido a superlicença para competir na Fórmula 1 nesta temporada e todo o sistema de licença precisa ser revisado. Foi o que disse o presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Max Mosley, nesta quinta-feira.
O finlandês de 21 anos contratado pela Sauber participou de apenas 23 corridas na carreira e passará por um período de ''experiência'' no começo da temporada, que começa em 4 de março, na Austrália.
``Todos sabem que sou um dos que votou contra a liberação da superlicença (para Raikkonen)'', afirmou Mosley em entrevista aos organizadores do Grande Prêmio da Austrália.
``Eu diria que...nosso sistema de superlicença precisa ser revisado porque há regulamentos claros de como conseguir a superlicença -- você tem que ter vencido a Fórmula 3 ou ter sucesso na Fórmula 3000 -- está tudo muito claro'', disse.
Mosley afirmou que existem algumas exceções, como pilotos com grande experiência da Fórmula 1 que desejam voltar para a categoria, como foi o caso de Alain Prost.
``Esta era a razão para a exceção e agora ela está sendo usada no caso do Raikkonen. Ninguém questiona que ele é um bom piloto, mas...ele terá que percorrer 4 mil quilômetros antes de fazer sua estréia em Melbourne'', completou o presidente da FIA, defendendo o cumprimento dos critérios.