Rio - O capitão do Marrocos, Amine Kabili, disse este sábado que poderia substituir um dos dois titulares -Karim Alami e Hicham Arazi- nas últimas partidas individuais da série que seu país encara contra o Brasil, pelo Grupo Mundial da Copa Davis.
A equipe de Kabili já se conformou de não passar às quartas-de-final. O Brasil já está classificado para essa fase, ao obter o terceiro dos cinco pontos em disputa.
Em entrevista coletiva, Kabili revelou que esta noite vai conversar com os jogadores para tomar uma decisão, já que tanto Alami como Arazi estão cansados e com problemas físicos. Por isso, disse que deseja ouvi-los antes de confirmar a equipe para as duas últimas partidas da série.
Ao enfrentar este sábado em partida de duplas Jaime Oncins e o novato Alexandre Simoni, os marroquinos Alami e Arazi não conseguiram disfarçar o cansaço. Perderam por três sets a zero (três de 6/3).
A princípio, Arazi joga no domingo contra Kuerten e Alami contra Fernando Meligeni. No entanto, a equipe brasileira também pode sofrer modificações, segundo o técnico Ricardo Acioly.
Perguntado sobre seu mau desempenho, Arazi o atribuiu a uma lesão no pulso, que o deixou quase dois meses longe das quadras. Disse que tentou se recuperar no Rio de Janeiro, chegando com antecipação à cidade e treinando muito.
Sobre a forma como a torcida o tratou este sábado, gritando seu nome toda vez que ele tocava na bola, Arazi disse que sentiu isso como uma manifestação de "carinho", embora tenha sido para "me deixar nervoso".
Já Alami explicou por que seu jogo não rendeu o esperado contra Gustavo Kuerten. Para o marroquino, o calor de 40 graus afetou igualmente aos tenistas dos dois países. Mas como ele é fisicamente mais "pesado" que Guga, gastou mais energia que o brasileiro.
Ele disse que o Brasil não é uma equipe "imbatível" em quadra de saibro, mas admitiu que "logicamente, jogando em sua terra, é muito forte".