Rio - Mais uma vez o Maracanã receberá um dos
maiores clássicos do futebol brasileiro. Nesta quinta-feira, às 20h30min,
Flamengo e Vasco estarão disputando uma vaga na final da Taça Guanabara.
Além da tradicional rivalidade, não faltam atrativos para este confronto. No
Vasco, o técnico Joel Santana poderá contar praticamente com a força máxima.
Já o Flamengo optou pelo mistério, em função de alguns jogadores machucados,
como o meia Petkovic, atual estrela do time.
O iugoslavo ainda não participou de uma partida inteira nesta
temporada. Vem se recuperando de um estiramento muscular na coxa direita, e
chegou a enfrentar o Botafogo, no último domingo. Mas não rendeu o esperado,
visivelmente se poupando para não complicar sua lesão. Voltou a sentir dores
no treino da última terça-feira, o que levou o técnico Zagallo a deixar em
aberto sua escalação. Iranildo ou Andrezinho, que recentemente conquistou o
Sul-Americano Sub-20, no Equador, são os cotados para substituir Pet.
Ainda no meio-campo, Leandro Ávila, recuperado de uma infecção
urinária, pode retornar ao time, embora Zagallo não confirme. Neste caso,
Rocha ou Jorginho correm o risco de ir para o banco. O ataque tem sido
escalado com Adriano e Edilson, mas o técnico rubro-negro não descatou a
possibilidade de lançar Roma, embora este não tenha participado dos
coletivos.
Não há tanto mistério no Vasco. Aos poucos, os destaques da campanha
do título da João Havelange vão renovando contrato, e o ambiente fica mais
tranquilo. Jorginho e Paulo Miranda foram os casos mais recentes, sendo que
o primeiro já está confirmado no clássico. Já Paulo Miranda continua como
opção no banco de reservas.
O grande problema, e que vem movimentando São Januário nos último
dias, é a disputa por Euller, que pertence ao Vasco mas que defenderia o
Palmeiras na Libertadores e no Mundial de Clubes. Este foi o acordo feito
entre o Verdão e os dirigentes vascaínos que, agora, ameaçam não cumpri-lo.
Mas o atacante certamente estará em campo contra o Flamengo, a menos que os
paulistas apelem à Justiça comum.