São Paulo - Apesar de ser apenas a primeira opção entre os reservas de ataque, o jogador consegue dar novo ânimo à equipe quando entra. E sua média de gols por minuto é superior a de Rodrigão.
Nas 12 partidas disputadas pelo Peixe neste ano, Deivid Hulk foi o atacante da equipe que menos atuou: 500 minutos. Nenhum substituto do elenco santista jogou tanto. Conseguiu cinco gols, média de um gol por cem minutos. Estatística melhor que a de Rodrigol, que apesar de ter balançado as redes sete vezes, esteve em campo por 759 minutos. Um gol a cada 113 minutos.
Mais importante do que os números é a velocidade que Deivid impõe à equipe do Peixe quando entra. A virtude é reconhecida pelo técnico Geninho, que o mantém no banco. “Ele é um jogador rápido e forte fisicamente. Se pudesse colocá-lo contra o Botafogo, talvez a história fosse diferente”, especula o treinador, lembrando a eliminação do Rio-São Paulo na quarta-feira passada.
A derrota diante dos cariocas na Vila foi a única em que Deivid não esteve à disposição de Geninho. E aquela foi a primeira partida que o Santos deixou o placar em branco.
Contra o União São João, o reserva artilheiro entrou aos 14 minutos do segundo tempo. Até aquele momento, o Peixe não havia conseguido criar nenhuma situação de gol. Depois disso, Dodô empatou e o time criou outras chances para vencer ainda no tempo normal. “O Deivid tem a característica de partir para cima dos marcadores e está sendo muito útil para nossa equipe”, elogia Geninho,que não conta se mudará o ataque.