Rio - No fim do coletivo da última quinta-feira nas Laranjeiras, onde os reservas venceram os titulares por 2 a 0 - gols de Marco Brito e Alessandro - Roni era um dos mais insatisfeitos. O atacante treinou entre os reservas e não teve boa atuação. Com o bom desempenho de Alessandro e Marco Brito, o antigo xodó da torcida, que foi vaiado no último sábado, contra o Americano, pode ser barrado até do banco no Fla-Flu.
"Não tenho o que falar num momento como este", balbuciou o jogador, em suas únicas palavras quando abordado pelos jornalistas. Se Roni não quis dar entrevistas e saiu em menos de dez minutos do vestiário, Magno Alves, seu substituto, procurou confortar o antigo companheiro de ataque.
"Assim como aconteceu com ele, este tipo de situação já aconteceu comigo no passado e sei que isto irrita qualquer um. Mas são coisas do futebol e sei que ele pode dar a volta por cima, como eu já dei", analisou o atacante.
O técnico Valdyr Espinosa procurou não criar polêmica em torno da irritação de Roni. "A coisa mais normal do mundo é um jogador estar em baixa em determinados momentos". Espinosa lembra, inclusive, que devido ao rico cardápio de atacantes, alguém sempre será sacrificado. "Tenho seis atacantes. Não é fácil, nem é normal a situação. Tenho que saber lidar com isso. Os jogadores precisam entender também que sempre alguém vai ficar de fora. Não posso também jogar com doze", disse o técnico.
L! Sportpress