São Paulo - O presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), Eduardo José Farah, reuniu os presidentes e principais dirigentes dos clubes paulistas de todas as divisões para apresentar o relatório financeiro do ano 2000.
Na abertura da cerimônia, os dirigentes prestaram uma homenagem ao governador falecido Mário Covas e, em seguida, Farah apresentou orgulhosamente o aumento do faturamento da FPF no ano passado em relação ao exercício de 99.
A entidade faturou R$ 16 milhões em 2000, R$ 1,5 milhão a mais do que em 1999. Segundo o relatório, o valor do patrimônio líquido da FPF teve um aumento ainda mais significativo: de R$ 22 milhões em 99 para R$ 30,9 milhões em 2000. O superávit do exercício do ano passado foi de R$ 8,6 milhões e, em 2001, a FPF pretende distribuir um total de R$ 57 milhões para os clubes das séries A-1, A-2, A-3, B-1 e B-2. Deste total, R$ 47 milhões irão para os cofres dos clubes da série A-1.
De acordo com Farah, o balanço positivo é fruto de uma administração profissional.
"Hoje a Federação funciona como uma empresa. Não devemos nada para ninguém e a entidade terá no mínimo mais uns cinco anos de absoluta tranqüilidade financeira", comemorou Farah, que também revelou que irá ficar apenas mais um ano no comando da entidade.
"No segundo semestre de 2002 teremos eleições. Já dediquei treze anos da minha vida à Federação e está na hora de sair. Espero que o futuro presidente seja alguém mais jovem, que tenha uma mentalidade moderna", disse o dirigente, que já anunciou outras três vezes sua saída do cargo, mas permaneceu.
Farah disse também que a Federação está estudando a realização de um torneio no segundo semestre deste ano envolvendo todos os clubes paulistas que não estiveram no Campeonato Brasileiro. Falta só um patrocinador.