São Paulo - O Corinthians ganhou da Internacional, melhorou sua situação no Campeonato Paulista e quebrou um tabu de 11 meses sem vencer fora de casa. Mas isso ainda não é o suficiente.
Se quiser chegar à classificação, o Timão precisará de uma boa seqüência de vitórias, o que não consegue há um ano. A última seqüência de resultados positivos ocorreu quando o time ainda era comandado por Oswaldo de Oliveira (depois dele vieram Vadão, Candinho, Darío Pereyra e Wanderley Luxemburgo).
No início da temporada de 2000, o Corinthians ficou invicto por nove rodadas, conseguindo oito vitórias em jogos da Libertadores e do Paulistão. De lá para cá, vitória virou raridade - foram só 14 em 66 partidas. “O time não vai ganhar sempre e nem perder sempre. Eu sabia que a vitória ia acontecer e o importante é nunca deixar de trabalhar”, fala Wanderley.
Luxemburgo. O pior é que, sempre que o Timão conseguia uma vitória, as rodadas seguintes eram de desgraça. Foi as- sim quando, na Copa João Havelange, ganhou do Palmeiras e passou mais um mês em branco, ou quando venceu a Ponte Preta e amargou quatro meses sem saber o que era somar três pontos num jogo.
“Precisamos voltar à rotina de vitórias”, diz o óbvio Luxemburgo. E só com essa rotina é que o Corinthians pode voltar a sonhar em se classificar entre os quatro primeiros colocados do Paulistão.
“Se a gente for conseguindo as vitórias, ainda teremos alguma chance. Somando os pontos, nós va- mos alcançar o topo aos poucos”, prevê o goleiro Maurício.
Com oito pontos e em 13 lugar, o Corinthians tem uma parada dura já nesse final de semana. No Pacaembu, faz o clássico com o Santos. “O Corinthians é grande e nin- guém pode esquecer disso”, avisa o atacante Luizão.