São Paulo - O empate com o Mogi Mirim no fim do segundo tempo do jogo de domingo ainda era sentido na Lusa como uma derrota nesta segunda-feira no treino. Nos três últimos jogos, a equipe enfrentou problemas na fase final. Primeiro foi a inesperada derrota contra a Portuguesa Santista, por 3 a 2. Depois, o empate cedido ao São Caetano acompanhado do fracasso nos pênaltis.
E agora, o empate amargo cedido no fim do segundo tempo. Nem a vitória nas cobranças contra o Mogi amenizou a frustração.
As explicações para o descompasso da equipe no final das partidas são muitas, mas todas estão relacionadas ao controle emocional do time. Para o atacante Irênio: “Falta concentração. No jogo contra o Mogi, perdemos diversos gols. Precisamos jogar sério”.
Já o lateral esquerdo da equipe acredita que o time precisa é parar com o clima de já ganhou quando marca um gol. “O que precisamos é de vergonha na cara. Está faltando atenção. Afinal, dominamos a partida, estamos jogando bem”.
Renê Simões também pensa que nos últimos jogos a equipe tem melhorado o desempenho. “Depois do desastre contra o Santos, a Lusa foi bem contra a Portuguesa Santista, o São Caetano e o Mogi. O time só não fez gols e acabou perdendo o controle no fim dos jogos. É um problema psicológico. Estamos conversando bastante para tentar melhorar isso”, falou Renê.
O preparador físico Carlinhos Neves concorda com o treinador. Ele também acha que o problema da Portuguesa é emocional. “Não é uma questão de condicionamento nem de tática. Os jogadores continuam correndo muito até o último minuto. Só que parece que eles querem administrar o jogo quando estão ganhando. Depois de um determinado momento não conseguem mais aproveitar as chances de finalizar”.
Quem apresenta uma solução para a Lusa é o Carlos Germano. “O time precisa vencer. A Portuguesa é uma das equipes que mais cria, é uma das melhores do campeonato. A única coisa que falta é confiança”, disse o goleiro.