Belo Horizonte - O Minas/Telemig Celular venceu neste domingo, por 3 sets a 1, o Palmeiras/Guarulhos, pelas quartas-de-final da Superliga masculina de vôlei, no ginásio do Colégio Pio XII, que recebeu público de 1.259 pessoas.
No primeiro set, o Palmeiras impôs o ritmo e, quando o Minas começou a encostar no placar, especialmente a partir dos saques forçados de Ezinho e das boas jogadas de Giba e Maurício, já era tarde: a equipe visitante fechou o set aos 26 minutos, por 25 a 22.
No segundo set, o Minas soube explorar o bloqueio adversário e conseguiu fazer vários pontos com o seu próprio bloqueio, fechando em 25 a 13. No terceiro set, forçou o saque, sentindo a pressão do adversário até o sexto ponto, quando o placar estava sendo disputado palmo a palmo. Conseguiu encontrar seu ritmo de jogo e manter uma diferença entre dois a três pontos, até a cortada final de Giba, fechando o set em 25 a 21. No quarto e último set, fechado em 25 a 21, a combinação do bloqueio com a pressão sobre o Palmeiras funcionou novamente, com destaques para boas largadas de segunda do capitão Maurício.
Para o ponta Ezinho, do Minas, “o Palmeiras veio para ganhar e tivemos que nos conscientizar da responsabilidade de uma etapa que não se pode perder". Para o atacante Giba, o time “começou nervoso", disse. “Mas soubemos nos acalmar: estávamos jogando em casa e bastava encontrar a paciência necessária para reverter o placar. O meio Henrique concorda que “o time entrou afobado. Quando conseguiu ritmo, o Palmeiras estava com vantagem e não conseguimos recuperar". O colega de posição Douglas completa dizendo que o primeiro set foi mais para analisar a equipe do Palmeiras. “Do segundo em diante, buscamos uma marcação melhor".
O técnico Cebola considera que o Minas cometeu falhas desnecessárias: “erramos bastante no início da partida, fizemos um jogo irregular. Era só manter a bola lá, que a pressão ia acontecer pela regularidade. Não é que jogamos bem: apresentamos um padrão que eles não suportaram". Quanto ao bloqueio, diz que são necessárias melhorias: “o bloqueio não funcionou: a característica deles é bater no meio do bloco. E teve muita bola explodida aí".
Cebola reitera que a vitória sobre o Palmeiras “não é a 25ª. É a primeira em uma melhor de três. Estava tudo zerado antes de começar. Para passar à outra fase, temos que fazer quatro pontos".
No outro jogo das quartas-de-final, o Vasco/Três Corações perdeu para o Banespa, por 3 sets a 1 (parciais de 25-23, 25-27, 28-26 e 25-19).