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Grêmio chama ator para comandar seu ataque
Terça-feira, 20 Março de 2001, 11h23
Atualizada: Terça-feira, 20 Março de 2001, 11h41

Rio- O novo centroavante do Grêmio morava em um condomínio residencial com supermercado, seis quadras de tênis e quatro piscinas. Estrela de cinema com cachê pago em dólar, ganhava R$ 60 mil mensais no seu clube e era patrocinado pela Nike, a maior empresa de material esportivo do mundo.

Indicado pelo técnico Tite, Renato Aurélio Martins, 26 anos, 1m81cm, abandonou uma vida de Ronaldinho no Tampines Rover, em Cingapura, para tentar a sorte por empréstimo no Grêmio – e ganhando menos.

Há algumas compensações. Em Porto Alegre, estará mais perto da fazenda em Ribeira, a 200 quilômetros de Curitiba, sua cidade natal. Lá, mantém uma criação de cavalos puro-sangue inglês, que abastecem os hipódromos do país inteiro. A vida em Cingapura, ilha do tamanho de Porto Alegre, é cara. Caríssima, aliás. De cunho eminentemente industrial e financeiro, forma com Taiwan e Coréia do Sul o trio dos “tigres asiáticos” que experimentou crescimento econômico vertiginoso na última década. Em Cingapura não se planta ou cria rigorosamente nada. Importa-se quase tudo. Um quilo de carne sai por R$ 78. O chope nosso de cada dia custa R$ 26.

Por essas e outras, e também por sonhar em se consagrar em seu país, Renato Martins comunicou ao presidente do Tampines Rover, clube que tem um veado no distintivo da camiseta amarela e preta:

”Com ou sem o consentimento, estou embarcando para o Brasil. Esta pode ser a minha única chance de ouro em um clube grande.”

Dito isso, foi só terminar de gravar o filme, pegar os US$ 10 mil de cachê, ir até a Coréia comprar a passagem de volta. O filme chama-se “Jogando numa perna só”. É uma comédia. O centroavante interpreta um estrangeiro pobre que arruma emprego na construção civil – a paisagem de Cingapura é emoldurada por arranha-céus – quando é descoberto fazendo embaixadas durante a pausa dos almoços. Pelé e Giselle Bündchen, segundo Martins, aparecerão no filme com depoimentos sobre o Brasil.

”Eu sou bonito mesmo, tenho pinta de galã”, diz o centroavante, em meio à gargalhadas.

Foram dois meses e meio no Tampines. Marcou apenas um gol, durante a pré-temporada. A primeira partida do campeonato nacional foi na semana passada e ele nem jogou. Renato estava no Caxias e foi para Cingapura porque o dono de seu passe é Joseph Lee, um chinês que representa com o presidente do clube a fábrica de motos Harley Davidson daquele país. Ontem, no primeiro treino no Olímpico, participou do treino tático entre os reservas. Mesmo sem altura de centroavante, como se esperava, está otimista para ocupar uma vaga que ainda povoa o imaginário azul com os gols de Jardel.

”Não pretendo desperdiçar a minha grande chance”, promete o jogador e dublê de ator.

Agência RBS


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