São Paulo - As declarações de Rubens Barrichello afirmando que a cidade de São Paulo é violenta e que, por isso, 90% dos pilotos de F-1 não gostam de disputar o GP Brasil repercutiram mal na Embratur (Empresa Brasileira de Turismo).
“Acredito que o Barrichello, que é um exemplo de pessoa, deveria ser o primeiro a lembrar que a violência não é uma coisa que acontece só no Brasil”, disse o presidente da Embratur, Caio Carvalho, em entrevista ao Jornal do Brasil.
Além de afirmar que os pilotos só competem ao país porque são forçados, Rubinho também revelou que Schumacher não pretende trazer a mulher, como sempre faz, para acompanhar o GP do próximo dia 1º.
O presidente da Embratur afirmou que o piloto foi irresponsável ao fazer as declarações. “Barrichello deveria lembrar da bomba que explodiu em Atlanta em 96 e do assassinato dos atletas israelenses em Munique-72”, afirmou Carvalho.