Rio - O Vasco da Gama está a um passo de garantir a sua vaga para a final da Superliga feminina de vôlei. Para isso, basta vencer o Paraná/Rexona, nesta terça-feira, às 20h30min, no ginásio do Municipal, no Rio de Janeiro, na terceira partida da série melhor de cinco das semifinais.
A equipe carioca venceu as duas primeiras partidas. No primeiro duelo, em Curitiba, o Vasco da Gama suou, mas venceu as paranaenses por 3 sets a 2. Já no último sábado as vascaínas fizeram o seu dever de casa e ganharam por 3 sets a 0, ampliando a vantagem de 2 a 0 na série. Se vencer, o Vasco da Gama fechará a série e será o primeiro time a assegurar sua presença na final. Caso contrário, o duelo pela vaga será transferido para Curitiba e, se necessário, o quinto confronto acontecerá no Rio de Janeiro.
A vontade e a determinação para passar à final da primeira Superliga que disputa tomou conta do grupo vascaíno. “Estamos muito ansiosas, querendo disputar esta decisão. Por isso temos que nos concentrar totalmente para não perdermos esta oportunidade”, garante a experiente atacante Denise, do Vasco da Gama.
Mas a jogadora sabe da dificuldade que seu grupo encontrará. “Será um jogo muito tenso para os dois lados. O Rexona virá com tudo, pois é uma partida de vida ou morte. As nossas adversárias não têm nada a perder, e virão com o saque muito forte para desestabilizar nossa recepção”, disse Denise.
Para a técnica vascaína, Isabel Salgado, o Rexona é uma equipe que possui uma grande tradição. “O adversário é uma equipe muito bem treinada e, na sua história, já mostrou seu espírito guerreiro. É um time que nunca desiste, afirmou Isabel, que pede às suas jogadoras atenção redobrada. Nesta terceira partida, temos que apresentar nosso melhor voleibol e a concentração precisa ser total, porque o Rexona irá reagir e não jogará como na última partida”.
Guerreira, a levantadora Kátia não admite a hipótese de o Rexona falhar e dar de bandeja a vaga para o Vasco da Gama. “Estou esperando que nossa equipe lute. Se o Vasco vencer, terá que ser por mérito de suas jogadoras e não por falhas nossas. Temos que lutar até o fim. O Vasco da Gama é uma equipe experiente e muito forte, mas não é um bicho-papão. Mostramos em Curitiba que podemos vencer. Estávamos perdendo e buscamos o empate. Não podemos ficar com medo, temos que ter garra para lutar sempre”.