Brasília - O ex-presidente do Fluminense, Manoel Schwartz, confirmou, em depoimento à CPI do Futebol, que as contas do clube de 1997 e de janeiro a julho de 1998 foram recusadas pelo Conselho Fiscal e, em seguida, também recusadas pelo Conselho Deliberativo.
O ex-dirigente afirmou que encaminhou ao Ministério Público a documentação rejeitada pelos conselho, pedindo providências. Nesse período, o tricolor carioca era dirigido por Álvaro Barcelos, que "fez uma péssima administração", segundo declarações de Schwartz ao relator da comissão, senador Geraldo Althoff (PFL-SC).
Schwartz foi quem encaminhou ao presidente interino do clube, José Pereira Antelo, uma cópia do pedido de renúncia de Barcelos e também de um "pedido de socorro" por causa da emissão de 32 cheques sem fundo.
"Inclusive alguns desses cheques foram dados como pagamento de salário de jogadores", confirmou. "Esse episódio foi fruto da incompetência de Álvaro Barcelos. Felizmente o Fluminense de hoje é um dos poucos clubes que está com o salário de seus atletas em dia", disse o ex-presidente