Vitória - A missão de tentar levar o Rio Branco-ES ao título e quebrar um jejum de 15 anos agora está nas mãos do técnico Carlos Alberto China. Ele assume nesta quinta-feira o comando técnico do time em lugar de Sebastião Rocha que não resistiu aos maus resultados no primeiro turno do Campeonato Estadual. O novo treinador será apresentado ao grupo, às 9 horas, no Estádio Kleber Andrade.
China chega pedindo garra ao time. E ele sabe o que quer. Quando foi jogador do próprio Rio Branco, a raça foi uma das suas principais marcas. "A primeira coisa que vou falar com o grupo é sobre a responsabilidade de estar no Rio Branco. Aquela camisa não é nem a nossa segunda pele. É a primeira. É o nosso sangue. Por isso, tem ser honrada. E cada jogador vai ter de saber disso", avisou o novo treinador capa-preta.
Ele mesmo afirmou estar emocionado com a chance de voltar ao Rio Branco. "É importante para qualquer treinador trabalhar no principal e mais tradicional clube do Estado. Aqui a relação de amor e ódio é grande. É sempre um desafio para qualquer profissional".
Mas o novo treinador negou que tivesse deixado o Cachoeiro com a intenção deliberada de voltar para o Rio Branco. "Só a diretoria do Cachoeiro e pessoas próximas a mim sabem os motivos de eu ter saído. Não tem nada a ver com o Rio Branco", fez questão de salientar.
E o que o torcedor alvinegro pode esperar do novo Rio Branco com a contratação de China? "Vibração e muita vontade de vencer. É assim que quero o time jogando. Vamos ter de ser novamente vencedores".
China evitou falar de dispensa e contratação. "Tudo vai depender de uma reunião que terei com a diretoria. Vi o Rio Branco jogar duas vezes. Uma contra o Cachoeiro, quando fizeram um bom primeiro tempo e outra contra o Riachuelo. Mas sei que Índio e Álvaro estão machucados. Portanto, certamente vamos precisar de homens de frente".
O novo treinador também disse que no setor defensivo e no meio-de-campo o Rio Branco está bem servido. "O problema mesmo é o ataque. Mas tenho de conhecer alguns jogadores que ainda não vi jogar como o Lázaro e o Rômulo", explicou China.