Florianópolis - Na Copa Davis vale a catimba. De pressão da torcida à reclamações e provocações, brasileiros e australianos fizeram de tudo para marcar os primeiros pontos na competição nesta sexta-feira.
A partida entre os cabeludos Lleyton Hewitt e Fernando Meligeni, foi mais tensa. Hewitt e Meligeni, tradicionalmente muito emotivos em quadra, travaram uma batalha de gritos e vibrações. O australiano berrava palavras de incentivo quando marcava um ponto decisivo e no terceiro set, fez um gesto colocando a mão à testa, sendo muito vaiado pela torcida brasileira.
Quando perguntado, em entrevista coletiva, o que significava aquilo, ele respondeu: ``perguntem a ele, que fez o mesmo no primeiro set''.
Meligeni não ficou atrás. Pediu apoio dos torcedores e disse que já esperava esse tipo de atitude do australiano.
``Que ele ia gritar e fazer o showzinho dele eu sabia. É o que ele faz no circuito. Mas não quero falar mais disso. O importante aqui é o Brasil vencer a Austrália'', afirmou Fininho.
Patrick Rafter, que por diversas vezes reclamou da quadra de saibro montada na avenida Beira Mar, em Florianópolis, disse em entrevista coletiva após o jogo que estava tudo bem com a quadra.
``Estava boa (a quadra), só em alguns lugares é que a terra estava soltando'', disse o australiano, que parou para reclamar em momentos estratégicos, como no começo do jogo, quando quase teve seu serviço quebrado.
Além de ficar verificando a quadra, como se ela estivesse com problemas, Rafter reclamou de algumas marcações do árbitro, assim como fez Gustavo Kuerten.