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Tribunal define futuro do Campeonato Paraense
Terça-feira, 10 Abril de 2001, 08h47

Belém - O Tribunal de Justiça Desportiva da Federação Paraense de Futebol (FPF) tem reunião marcada para hoje, no final da tarde, para avaliar novamente sobre a situação dos estádios da Grande Belém, que foram reprovados na primeira vistoria feita pelo Centro de Perícias Técnicas (CPT), em fevereiro. Na semana passada, o TJD deu ganho de causa à Tuna, que reivindicava a manutenção do mando de jogo contra o Águia para o estádio do Souza. A reunião será secreta. O acesso será restrito apenas aos membros do tribunal.

Como a FPF já providenciou uma nova vistoria aos estádios, é bem provável que a reunião do TJD não passe de mera formalidade.

Na sessão da semana passada, o relator signado para o julgamento do “caso Tuna”, Alberto Campos, confirmou que os estádios do Souza, Curuzu, Baenão e Abelardo Conduru não oferecem condições de segurança para jogos oficiais. O relator estava de posse do laudo expedido pelo CPT. As diretorias de Remo, Paysandu e Tuna garantem que as exigências solicitadas na vistoria estão sendo cumpridas aos poucos. No estádio bicolor, por exemplo, já foram reformados os reatores da iluminação. No Baenão, os extintores de incêndio estão sendo providenciados, segundo o diretor de estádio, Pedro Corrêa. “Conforme vão entrando os recursos para o clube, vamos fazendo as reformas”, disse.

A constante falta de dinheiro é usada pelos clubes como o maior entrave para a conclusão de todas as restrições feitas na vistoria. O Remo terá de ajustar as arquibancadas de acordo com as novas normas da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), que determina que as arquibancadas devem ter espaços delimitados e numerados para que os torcedores possam se acomodar. O Paysandu terá de aumentar a mureta que protege a torcida no alto das arquibancadas da Curuzu. As cabines de imprensa do Souza são um problema antigo e que devem aguardar mais uma temporada para ser solucionado.

As diretorias de Remo e Paysandu afirmam estar recorrendo à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para viabilizar recursos, na tentativa de padronizar a reestruturar seus estádios. Até agora, nenhum dos dois obteve sucesso.

O Liberal


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