São Paulo – Um time com espírito de Guga. É assim que o técnico Emerson Leão quer ver seus comandados na partida contra o Peru, que começa às 21h40 desta quarta-feira, no estádio do Morumbi, em São Paulo.
A exigência do treinador tem várias razões. A começar pelo fato de conseguir permanecer no cargo –depois da derrota e do fraco jogo diante do Equador, já passou a balançar. Depois, para colocar o Brasil na vice-liderança das Eliminatórias Sul-Americanas.
“O Guga tem garra, vontade e individualismo. Tudo o que um jogador precisa ter”, disse Leão, cobrando o mesmo de seus jogadores.
Para tentar chegar mais perto do número 1 do ranking de entradas do tênis mundial e atual campeão do Masters Series de Monte Carlo, Leão colocou em campo três novatos: o lateral-direito Alessandro, do Atlético-PR, o volante Leomar, do Sport, e o atacante Ewerthon, do Corinthians. O trio nunca havia sido convocado antes para atuar com a camisa amarela.
Junto deles, o técnico chamou apenas três ‘estrangeiros’ –Lúcio, Edmílson e Vampeta- e colocou ainda no meio-campo a base corintiana, com Ricardinho e Marcelinho. Aliás, a tática de colocar o maior número possível de jogadores de um mesmo time já fora utilizado por Candinho diante da Venezuela, também nestas Eliminatórias. Na ocasião, o técnico interino formou a equipe com a base vascaína, como Euller, Juninho Paulista e Romário.
GUGA AO CONTRÁRIO - Leão avisa, porém, que não quer ver seus atletas entrarem de ‘salto alto’ diante dos peruanos, que atuam apenas a 7ª colocação na chave das Eliminatórias com 11 pontos. O Brasil soma 20.
"A responsabilidade que sofre o número um é algo acima do normal. Eu vejo muita gente dizendo que um país de terceiro mundo não pode vencer um de primeiro. Quando o Guga vence lá fora as pessoas pensam como é possível ele vencer sendo de um país de terceiro mundo. Então, é preciso que todos fiquem cientes de que tudo é possível em qualquer esporte", disse Leão.
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