Belo Horizonte - A derrota de 4 a 2 para o Villa Nova, pelo Campeonato Mineiro, fez voltar à tona, entre os jogadores do Atlético Mineiro, um assunto que continua atormentando o clube: salários atrasados. Ao tomar conhecimento de que o zagueiro Luiz Carlos havia comentado que isto atrapalha o rendimento do time, o presidente do Conselho Deliberativo, Alexandre Kalil afirmou que quem não quiser continuar pode ir embora.
Bem mais comedido, o goleiro Velloso não criou polêmica. "Isto não interfere no desempenho. Senão, o Barcelona, que paga em dia, ganharia tudo e não é assim. Os resultados vêm com o tempo e os garotos precisam de apoio".
Apesar de perder por 4 a 2 para o Villa Nova, sábado passado, no Independência, pelo Campeonato Mineiro, o Atlético acabou sendo beneficiado pela derrota do Rio Branco para o Mamoré e manteve-se na liderança isolada do Grupo A, com seis pontos em três jogos. Na segunda posição, aparece o Villa Nova, que chegou aos quatro pontos e supera o Mamoré no saldo de gols. O Rio Branco, que poderia ter alcançado o Atlético na liderança, caiu de segundo para quarto lugar no grupo, com três pontos ganhos.
Dos jogadores contundidos, Lincoln e Rinaldo realizaram treinos leves, na segunda-feira, e já voltam aos trabalhos com bola, hoje. A situação de Marques é um pouco mais complicada. O jogador corria em volta do gramado e sentiu dores no tornozelo. Por isso, continua o tratamento no departamento médico e ainda é dúvida para o jogo de sábado, às 16h, em Andradas, contra o Rio Branco.
Já Cleison e Giberto Silva, que já estavam afastados há mais tempo, estão reforçando a musculatura e, em seguida iniciam os treinamentos com bola. Segundo o doutor Rodrigo Lasmar, dentro de dez dias, Cleison já terá condições de jogo e pode voltar ao time no jogo contra o Mamoré.
Nesta terça-feira, José Maria Pena comanda um treino tático e começa a definir a equipe para a partida do fim de semana.