Rio - Campeão da Superliga, o Flamengo não pretende seguir os passos do rival Vasco e acabar com a equipe feminina de vôlei. Mas a indefinição e os problemas financeiros podem deixar o clube sem suas principais estrelas. Com quatro meses de atraso nos salários e sem uma definição do clube sobre a próxima temporada, muitas jogadoras já pensam em defender outra camisa.
"Quero muito ficar no Flamengo, mas espera tem limite. Estamos de mãos atadas", lamenta a levantadora Gisele, que admite ter recebido algumas boas propostas.
O caso mais grave é o da capitã Virna. Sonho de consumo de equipes bem estruturadas como o BCN/Osasco e o MRV/Minas, ela é considerada peça fundamental para a equipe rubro-negra. A jogadora era um trunfo do Flamengo na briga com a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV). O clube ameaçou não ceder Virna, Gisele e a meio-de-rede Giovanna para a Seleção Brasileira se tiver que arcar com os salários das jogadoras durante o período de apresentação. Sem contrato com o clube desde o fim da Superliga e sem ter sido procurada para iniciar o processo de renovação, Virna garante que se apresentará normalmente no domingo".