Guayaquil - Todo Equadro implora para que o técnico colombiano Hernán Darío "El Bolillo" Gómez não abandone o cargo de técnico da seleção nacional e permaneça no país, mesmo depois do tiro que ele recebeu na perna na última quarta-feira. Organizações esportivas, grupos de direitos humanos, jornalistas e até atutoridades estão convocando marchas em todo o país para dar apoio ao treinador.
As mobilizações também se produzem para protestar contra os autores do crime, ligados ao ex-presidente do país Abdalá Bucaram. Segundo investigações, a negativa de o técnico conocar para a seleção juvenil o atleta Abdalá Bucaram Júnior, filho do ex-presidente, motivou a agressão a tiros contra o treinador.
Por enquanto, o técnico tranqüiliza a todos, dizendo que não vai deixar o cargo. O Equador ocupa a terceira posição nas eliminatórias sul-americanas para a Copa de 2002, que classifica os quatro primeiros e leva o quinto colocado para a repescagem.