Quito - O ex-presidente equatoriano Abdalá Bucaram, asilado no Panamá desde que foi deposto, em 1997, nega qualquer responsabilidade pelo atentado sofrido pelo técnico da seleção equatoriana, o colombiano Hernán Dario ’Bolillo’ Gómez. Ele virou suspeito porque seu filho ’Dalo’ não foi convocado para a seleção nacional de Sub-20.
Gómez foi atingido por um tiro em uma perna e teve uma fratura no rosto ao ser atacado, à noite, no porto de Guayaquil, a 275 quilômetros da capital equatoriana. Do Panamá, Bucaram afirmou que nem ele nem sua família tiveram qualquer relação com o atentado e defendeu o filho, que considerou vítima da perseguição política que lhe movem para mantê-lo fora do Equador e não poder participar das eleições presidenciais de 2002.
Bucaram lamentou o atentado contra Gómez e pediu-lhe, pelo telefone, que continue como diretor-técnico da seleção de futebol equatoriana.