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Torcida do Inter perde força até para protestar
Segunda-feira, 14 Maio de 2001, 10h14

Porto Alegre - A torcida do Inter está cansada. Parece resignada com o fracasso do time. No Gre-Nal de ontem, ela demonstrou isso claramente. O primeiro sinal de descrédito pôde ser observado nas arquibancadas, com o reduzido número de colorados – cerca de 5 mil.

A apatia, misturada à indiferença, ficou ainda mais evidente logo após o jogo que tirou o Inter do Gauchão. Tudo indicava que o portão 8, tradicional local de lamentação, entraria em erupção. Mas não. Houve reclamação e tristeza, claro. As vozes, no entanto, já não tinham mais a mesma força.

”Não sei mais o que fazer. Convidei meus amigos para vir comigo ao portão 8, mas eles disseram que não valia a pena. Estou aqui gritando, mas sei que não vai mudar em nada”, lamuriou o estudante Paulo Garcia, 20 anos, um dos cerca de 150 colorados que foram exigir explicações após o jogo.

Paulo bem que tentou incendiar o grupo em frente ao portão 8. Aos berros, tinha os refrões de protesto na ponta da língua. Com um cartaz com os dizeres “Eu amo o Inter, fora Miranda” colado à camiseta, puxou cânticos do tipo “Colorado é tradição, não humilhação”, “Não é mole não, com este time é segunda divisão”. Cantou até um divertido “Osa, osa, osa, o Miranda tem aftosa”. Ganhou apoio, mas nada muito empolgante ou agressivo demais.

”A gente só queria que o Fernando Miranda viesse aqui, falar com a gente, tentar dar uma explicação para esse Titanic que virou o Beira-Rio”, lamentou o comerciante Sérgio Aires, 27 anos, que acabou desistindo da manifestação quando a Brigada Militar começou a agir utilizando os cavalos.

Cervejinha à mão, o analista de sistema Décio Torres, 32 anos, passou reto pelo portão 8. Decidido a não estragar seu domingo, disse que ia para casa de “sangue doce”, pois sabia que seu time tinha pouca chance de vencer o Gre-Nal e mesmo o returno.

”Já não me dou ao trabalho de esquentar a cabeça com o Inter. Até prefiro que perca logo para ver se muda alguma coisa”, resignou-se o torcedor.

A própria Brigada Militar espantou-se com o pouco trabalho que teve. Um dos 40 policiais militares encarregados do cordão de isolamento do portão 8 confessou que esperava um embate pior do que o ocorrido contra o Juventude, no último domingo, quando houve agressão e pancadaria. Poucos integrantes da torcida Camisa 12, para surpresa geral, foram vistos no local.

”Foi tudo muito tranqüilo. Melhor para todo mundo”, comentou um policial militar.

Enquanto os colorados demonstravam resignação e certa indiferença com seu time, os gremistas – que dentro de campo foram bem mais vibrantes do que os torcedores adversários – tinham o que comemorar mesmo sem ter alcançado a vitória no Gre-Nal. Além de já ter garantido vaga na final, ver o maior rival eliminado da disputa com uma rodada de antecedência é motivo de prazer.

Agência RBS


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