Rio - O presidente do Remo, José Licínio, disse nesta segunda-feira que conta com o apoio do prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, na campanha para que o clube seja incluído na Série A do Brasileiro deste ano. Foi encaminhada uma nota de desagravo ao presidente da CBF, Ricardo Teixeira, como forma de protesto.
O prefeito acusa a entidade de discriminar o futebol do norte do país, e o próprio clube do Remo. A prefeitura pode até assumir a autoria da ação contra a CBF na Justiça comum, para que o clube não seja punido posteriormente. O vice-administrativo do Remo, Luis Neto, já esteve em Brasília, onde conversou com o presidente do Senado, Jader Barbalho sobre o assunto. A intenção é suspender o campeonato na Justiça, caso o Remo não seja incluído entre os clubes de elite do futebol brasileiro.
Náutico na briga
A ausência do Náutico na Série A frustrou os planos da diretoria do clube pernambucano que, alavancado pelas pretensões do Remo, também pretendia estar na elite do futebol brasileiro. Assim como o clube paraense, o Náutico está na Série B, conforme lista divulgada pela CBF, nesta segunda-feira.
No entanto, segundo noticiou o Jornal do Commércio, de Recife, os dirigentes pernambucanos ainda não desistiram. O assessor da Presidência do Náutico, Alexandre Benning, disse que o clube tem inclusive forte apoio político nessa briga.
“A luta ainda não acabou. O ministro José Jorge, o senador Carlos Wilson, os deputados Eduardo Campos e Inocêncio Oliveira, enfim, toda a bancada de Pernambuco em Brasília, está brigando para colocar o Náutico na Primeira Divisão”, afirmou.