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Presidente do Santos diz que clube é 'um saco sem fundo'
Sábado, 26 Maio de 2001, 22h45

São Paulo - As últimas entrevistas do presidente do Santos, Marcelo Teixeira, mostraram sempre um dirigente de voz cansada, como se estivesse desgastado no cargo. É quase verdade. O dirigente reconhece que está minado pelas últimas campanhas fracassadas e pela primeira vez nega um dos pilares de sua campanha eleitoral: o prometido título, de fato, pode ficar apenas na promessa.

O que a torcida pode esperar do Santos no Campeonato Brasileiro?

Marcelo Teixeira: O mesmo projeto iniciado em janeiro do ano passado. O que muita gente não percebe é que, em um ano e cinco meses, chegamos a quatro decisões (final do Paulista e semifinal da Copa do Brasil de 2000; semifinais do Rio-SP e do Paulista deste ano). Não fomos campeões por detalhes. Quando assumi o Santos, o elenco era composto de 14 jogadores. E tratava-se de um grupo de qualidade técnica inferior. Fizemos o que era preciso: montar uma base fazendo o papel de clube comprador no ano passado.

Mas o time de 2001 é bem diferente daquele do ano passado. O Santos de 2000 era um time caro e com muitas estrelas.

MT: Mas a base é a mesma. E só deu certo agora porque no ano passado Márcio Santos, Valdo, Rincón e Carlos Germano conviveram com os mais jovens. Passaram a experiência para quem estava começando. É o caso do Paulo Almeida. Ele não sentiu o peso da camisa do Santos porque conviveu com jogadores mais experientes.

Ao assumir o clube, o senhor prometeu títulos para a torcida.

Não prometi títulos. Prometi um time capaz de conquistar títulos e não a conquista em si. Eu não chuto a bola, só faço o empenho necessário para contratar jogadores.

Talvez o senhor não tenha prometido, mas pessoas da sua chapa política prometeram. Existe até uma frase de sua campanha que ficou famosa: "Chega de pé no chão. É hora de colocar a mão na taça". O senhor não teme ficar marcado por isso se chegar ao fim do mandato e o Peixe continuar na fila?

Não. Nós pegamos o clube em uma situação muito difícil. Estamos tentando montar uma estrutura profissional. Não é culpa minha que a equipe está há 17 anos sem conquistar um título. O problema é que aqui existe um imediatismo muito grande. Veja, eu amo o Santos. Para presidir o clube, tenho que fazer sacrifícios, inclusive no aspecto financeiro. Mas o importante é fazer um trabalho a longo prazo. Pode não aparecer para a mídia e o torcedor agora. Mas no futuro, vão reconhecer.

O senhor realmente colocou dinheiro do seu bolso no clube (pessoas ligadas à diretoria estimam o valor dos "empréstimos" em R$ 13 milhões)? Se colocou, como espera reaver essa quantia?

Não estou preocupado em receber o dinheiro de volta. Mas era inevitável. O clube precisava honrar compromissos urgentes e não havia caixa disponível. A verdade é que o Santos é um saco sem fundo e eu sei que dificilmente vou ver a cor desse dinheiro de volta. Poderia conseguir, se vendesse Fábio Costa, Léo, Paulo Almeida, Renato etc. Não é isso que eu quero. Mas se eu não tivesse colocado dinheiro do meu bolso, a situação do Santos hoje seria dramática.

O senhor sente-se desgastado?

É desgastante, sem dúvida. O processo político dentro do clube continua sem parar. Além disso, nós encontramos uma falta de estrutura enorme no clube e perdemos muito tempo rebatendo acusações inventadas. Se o Santos está vencendo, elas desaparecem. Basta perdermos alguns jogos e retornam.

O senhor está falando dos atrasos nos salários, cheques sem fundos entregues aos jogadores.

Puxa! Quantas vezes não surgiram histórias como essas? Todo dia eu tenho que me pronunciar sobre algo assim. Se ficar me preocupando só com isso, não trabalho. As críticas são várias, mas as pessoas não entendem que eu não estou no Santos há 10 anos. Estou aqui há 1 ano e meio!

O Rincón, em entrevista ao programa Bola da Vez, da ESPN Brasil, disse que o Santos é um clube amador. Como o senhor avalia essa declaração de um dos líderes da equipe?

Ele tem razão. O Rincón não está desfazendo do clube quando diz que a estrutura é amadora. Mas nós estamos tentando profissionalizá-la. E ele disse que a estrutura está mais profissional este ano do que quando assumi. Vamos melhorar mais. Mas o Rincón está dizendo a verdade.

L! Sportpress


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