Rio - A festa das 500 Milhas de Indianápolis, que começou no dia 7 deste mês, quando foram realizados os primeiros treinos, chega ao seu clímax neste domingo, quando será dada a largada da corrida, às 11h pelo horário local (13h de Brasília). Se uma possível chuva não forçar o adiamento da prova, já que nos ovais só é permitido correr com chão seco, serão disputadas 200 voltas numa pista de 2,5 milhas cuja linha de chegada é uma fila de tijolos da época em que ainda não era usado asfalto.
Os carros, alinhados em 11 filas de três, disputarão uma corrida com previsão de duração de três horas e meia. Mas os 33 pilotos (cinco brasileiros), além de história diante de um público de meio milhão de pessoas, farão uma prova técnica, em que até o vento pode influir no resultado. "Quando a gente sai da curva 4, dá para ver como está o vento na biruta que eles botam em cima do placar. De dez em dez voltas dou uma conferida", conta Felipe Giaffone, que está em 33º no grid.
O vento, que costuma soprar no autódromo com força aproximada de 10 milhas por hora, normalmente freia o carro na reta dos boxes e aumenta sua velocidade na reta oposta. Mas o vento pode mudar, e às vezes varia minuto a minuto.
Seu companheiro de equipe, Gil de Ferran, que larga em quinto, acha que o mais importante ele já conseguiu: largar em boa posição. "O problema não é ganhar posições, pois a corrida é longa e você tem tempo hábil para isso. Mas é que lá atrás são grandes suas chances de se meter em um acidente na hora da largada", argumenta Gil.
Os outros pilotos brasileiros na prova são Bruno Junqueira, que larga em 20º, e Airton Daré ( 30º).