Rio - O técnico do Corinthians, Wanderley Luxemburgo, e Renata Alves, sua ex-secretária, estiveram novamente frente a frente na Justiça. Eles compareceram na tarde desta terça-feira ao prédio da Justiça Federal, no centro do Rio de Janeiro, para prestar esclarecimentos sobre os dois processos que o treinador responde sobre falsidade ideológica (na 7a Vara Federal Criminal) e sonegação de impostos (na 8a Vara Federal Criminal).
Jorge Alves, testemunha de Luxemburgo, e Sérgio Eduardo Maiorano e Ísis Conceição, testemunhas de Renata, não compareceram para depor. Já Ruth Pereira, ex-empregada doméstica de Renata, prestou depoimento como testemunha da ex-secretária.
“Não trouxe a Ruth como testemunha antes porque temia pela vida dela. Mas ela era minha empregada na época que o Wanderley tinha negócios comigo. Ela via todas as transações feitas na minha casa. Não é porque o Luxemburgo foi campeão pelo Corinthians que a Justiça vai esquecer dos erros que ele cometeu”, afirmou Renata.
Sobre o processo que responde por sonegação de impostos, Luxemburgo garante que é inocente, e que o que pode ter acontecido foi um erro de cálculo na hora dele declarar seus bens. “Estou tranqüilo porque não sou sonegador. O que deve ter acontecido foi um equívoco e é isso que está sendo discutido”, afirmou.
Já em relação ao processo que Luxemburgo responde por falsidade ideológica, quem falou foi Michel Assef, advogado do treinador. “Quando isso tudo aconteceu o Wanderley tinha doze anos de idade. Além do mais, mesmo que ele soubesse o que estava fazendo o crime já prescreveu”, afirmou Assef.
Renata contou ainda que no dia 26 de junho os dois ficarão novamente frente a frente na Justiça por causa do processo que ela move contra ele pelo fato dele ter desmentido que os dois tiveram um relacionamento. Além disso, ela garantiu que move contra ele dois processos, uma interpelação criminal e outra trabalhista.