Belo Horizonte - Os geraldinos estão de volta. Pelo menos por enquanto no futebol mineiro. O retorno ocorreu no jogo entre Cruzeiro e Palmeiras, válido pelas quartas-de-final da Copa Libertadores da América, na quarta-feira, e será reeditado na finalíssima do Campeonato Mineiro, domingo, entre Atlético e América, no Mineirão.
Serão colocados à venda cinco mil ingressos para o setor, com o torcedor pagando R$ 1,00 pelo ingresso.
Mas o “fechamento" da geral no Mineirão, há algum tempo, privando o torcedor mais pobre do lazer, está recheado de contradições. A assessoria de comunicação do Ministério da Justiça, em Brasília, garantiu que não houve nenhuma proibição ou determinação para que o setor ficasse fechado durante os jogos. O que existe, de acordo com a assessoria, é que, após a queda do alambrado na decisão da Copa João Havelange entre Vasco e São Caetano, no estádio São Januário, no Rio de Janeiro, no dia 30 de dezembro de 2000, foi criada uma comissão mista para elaborar uma lei sobre a segurança nos estádios brasileiros.
“Devemos ter essa medida já adotada no Campeonato Brasileiro deste ano. Po enquanto, desde que seja feito um laudo para a CBF dando segurança ao torcedor daquele setor não há problema", esclareceu o assessor do ministério, Rhafael Padilha Nogueira.
Há quatro meses no comando do policiamento do Mineirão, o capitão Fábio Lima, disse que já recebeu essa recomendação do comando anterior. “Isso é uma recomendação da Fifa para que não se venda ingressos para torcedores em pé nos estádios em jogos internacionais", explicou o capitão, acrescentando que a PM não possui nenhum documento oficial da Fifa sobre essa questão.