Fernando Eichenberg
Direto de Paris
Depois que o russo Kafelnikov disse que Guga era um Picasso das quadras, o brasileiro passou a ser assediado por perguntas referentes ao seu estilo artístico nas competições.
“Hoje (sexta) tentei acreditar no que Kafelnikov disse, que sou um Picasso na quadra. Tento acreditar em suas palavras”, disse, após vencer o espanhol Juan Carlos Ferrero por 3 sets a 0 na semifinal.
O tenista, que enfrenta Alex Corretja, também da Espanha, na decisão a partir das 9h15 de domingo, tem aceito as comparações com humor. “Para ganhar em Roland Garros, tem de ter traços de Picasso, Van Gogh ou Goya,” disse Guga. “Hoje tive de ser um Gugasso em quadra”, completou, fazendo uma mistura de seu apelido com o do artista. “Para vencer a final, terei de ser um Van Guga.”
O brasileiro disse ainda que Michael Russell merecia ganhar dele uma pintura original de Van Gogh, pois, se o americano tivesse concretizado o match point que teve a seu favor, teria se despedido do torneio e não estaria agora disputando a final.
Russel foi até agora o tenista que mais trabalho deu a Guga na França nas oitavas, quando o brasileiro chegou a estar perdendo por 2 sets a 0.
VEJA TAMBÉM
Site especial com tudo sobre Roland Garros
As melhores fotos da vitória de Guga sobre Ferrero