Rio - Enquanto a maioria dos jogadores de futebol se diverte ouvindo pagode e jogando futevôlei na praia, o meia Yan prefere um estilo mais caseiro. Nas horas vagas, o jogador do Fluminense aproveita para praticar seu mais novo hobby: jogar xadrez.
E é com a mesma inteligência e precisão dos movimentos das peças, que o técnico Oswaldo de Oliveira espera que Yan arrume o meio de campo do Fluminense. O treinador conversou com o jogador no segundo dia de trabalho e pediu que Yan funcione como Ricardinho no Corinthians. O meia está empolgado com o desafio de ser o cérebro do time das Laranjeiras.
"Ele me pediu para jogar da mesma forma, ou seja, criando jogadas e servindo de referência para o ataque", afirmou Yan, que marcou seu último gol contra o Cabofriense, no segundo turno do Campeonato Estadual.
Yan destaca que o trabalho que Oswaldo de Oliveira está desenvolvendo no Fluminense é sempre voltado para o coletivo. "Num campeonato com o Brasileiro, as responsabilidades ficam muito divididas. Por isso ele tem orientado os jogadores para atuarem como um conjunto harmonioso".
Yan, que voltou ao Fluminense nas finais da Série C, em 99, vê o Brasileiro como a chance de afirmação de muitos jogadores, inclusive ele. "Já resgatamos o orgulho da torcida tricolor. Trabalhamos com salários em dia e acho que o título é apenas questão de tempo. Quem faz um bom Campeonato Brasileiro tem seu futuro garantido", afirma.
Paixão maior que o Fluminense só por sua mulher, a designer de interiores Mariane Razera, e sua filha Vitória, de 3 anos. "Ela é um furacão. Quando estou em casa, meu programa é ficar com Vitória. Se ela quer ver filme, alugamos o que quer. À noite fico lendo histórias para ela. Este período antes do Brasileiro é ótimo por isso".
Peça fundamental O jogador espera fazer um bom campeonato e se destacar na equipe do Fluminense. Caseiro Ao contrário da maioria dos jogadores, Yan prefere passar o tempo livre ao lado da esposa e da filha.