Rio - César e Régis jogam juntos há pouco mais de um ano, tempo em que a dupla tornou-se sinônimo de segurança para a torcida tricolor. Símbolos de garra, os dois têm um estilo muito diferente na hora em que a bola rola. O próprio César admite que o companheiro de zaga é mais técnico que ele.
“O Régis gosta de sair jogando, conduzindo a bola. Eu jogo mais na base da força, se tiver que dar um chutão para frente não vou pensar muito”, afirmou César.
No seu estilo gauchão, Régis também não poupa elogios ao companheiro. “Ele tem um estilo de muito vigor, muita vontade e de rápida recuperação. É um zagueiro que dá segurança para quem está jogando ao seu lado. Nós dois estamos assimilando bem o esquema tático do novo treinador, e o mais importante é que cada um está encontrando seu espaço no campo”, destacou Régis.
Segundo os dois zagueiros, outro fator que ajuda é o bom entendimento com outros dois jogadores: Marcão e Fabinho. “Eles são os nossos cães-de-guarda. Deixam a gente trabalhar com a tranqüilidade”, disse César.
E os dois encontraram em Oswaldo de Oliveira um incentivo para se destacarem ainda mais: o treinador já disse que eles terão liberdade para subir ao ataque. “Isso é bom. Eu, particularmente, gosto de tentar fazer gols”, diz César, enquanto Régis comenta: “Quando um sobe, o outro fica”.