Rio - Na presença do presidente da CBF, Ricardo Teixeira, do ex-presidente da FIFA, João Havelange, do Ministro dos Esportes e Turismo, Carlos Melles, do ex-jogador Pelé e de vários dirigentes , foi divulgado o calendário e as premissas básicas para o futebol brasileiro nos próximos quatro anos. O novo calendário, que leva o subtítulo "O futebol não é mais uma caixinha de surpresas", prevê o fortalecimento das competições interestaduais em detrimento dos estaduais, que passam a ser classificatórios para as copas regionais. Segundo o texto do calendário, a CBF quer realizar "competições que sejam viáveis do ponto de vista técnico a fim de atrair e reter a atenção do torcedor desde a primeira rodada".
Entre os objetivos do novo calendário estão a previsão de 30 dias de férias e um mínimo de 10 dias para pré-temporada. A CBF reconhece que o calendário "somente sofrerá alterações em função de modificações que venham a ser introduzidas pelo calendário internacional da FIFA e da Sul-Americana, no caso da Libertadores".
Outra premissa básica do calendário é a garantia de que "os clubes só poderão jogar um máximo de duas partidas por semana". Segundo a CBF, o Calendário do Futebol Brasileiro foi planejado para impedir superposição de jogos e competições com tabelas coincidentes.