Rio - A ameaça de falência da Fiorentina está deixando a torcida do time irritada. Na madrugada desta quinta-feira, uma bomba foi lançada contra um cinema, em Florença, que pertence ao presidente do clube, Vittorio Cecchi Gori, considerado um dos principais culpados pela dívida de US$ 141 milhões. O artefato causou danos materiais, mas não feriu ninguém.
Tentando acalmar a torcida, Cecchi Gori anunciou que encontrará uma forma de quitar a dívida e evitar a falência. O dirigente pretende apresentar na terça-feira ao Tribunal de Comércio de Florença um plano de saneamento.
Somente à Federação Italiana de Futebol, a Fiorentina deve cerca de US$ 56 milhões. Caso não pague este valor até o dia 12 de julho, prazo fixado pela entidade, o clube terá sua quebra decretada e não poderá participar da próxima temporada da Série A do Campeonato Italiano.
Uma forma para se arrecadar a quantia necessária para evitar a quebra é a venda das principais estrelas do elenco, como o goleiro Toldo, o zagueiro Pierini, os meias Rui Costa e Di Livio e os atacantes Nuno Gomes e Chiesa.