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Amigo de Teixeira leva US$ 8 mi com contrato da CBF
Segunda-feira, 09 Julho de 2001, 11h52

Rio - Uma empresa de propriedade de um amigo do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, recebeu uma comissão de US$ 8 milhões por "negociar" um contrato já conhecido por todos nessa entidade e a indústria de bebidas AmBev, divulgou neste domingo o diário Folha de S.Paulo.

Apoiado em documentos conseguidos pelo jornal em cartórios do Rio, o jornal destacou que a empresa MB Consultoria intermediou o negócio entre a AmBev e a CBF quando todo o Brasil já conhecia os detalhes do contrato, que tem uma duração de 18 anos, por um valor de 180 milhões de dólares.

Ainda segundo o jornal, os documentos "reforçam as suspeitas de que a empresa MB atua como testa-de-ferro, ajudando a desviar dinheiro para Teixeira". O proprietário da empresa MB, Renato Tiraboschi, é amigo pessoal e ex-sócio do dirigente da CBF.

Para a Folha de São Paulo, a MB é uma empresa "que foi creditada para atuar na transação quando o público já conhecia os detalhes do acordo. Uma empresa cuja sede no Rio de Janeiro não existe. Uma empresa que nunca atuou no marketing esportivo".

A Folha denunciou que Tiraboschi comprou a empresa MB, com 6.000 reais de capital e apenas dois dias mais tarde a companhia foi autorizada a negociar um contrato de 180 milhões de dólares, ficando com uma comissão de oito milhões.

A existência de intermediários entre a CBF e seus patrocinadores já provocou a criação de Comissões Parlamentares de Inquérito naa Câmara dos Deputados e no Senado.

Inicialmente, as CPI's pretendiam descobrir porquê a CBF utilizou uma empresa de consultoria para negociar um milionário acordo com a empresa de material esportivo Nike.

No dia 10 abril deste ano, ao ser interrogado por uma dessas comissões, Teixeira jurou que o acordo com a AmBev teria sido obtido sem a atuação de intermediários, apesar de no dia 19 do mesmo mês ter enviado a empresa um comunicado anunciando que MB Consultoria passava a representar a CBF nas negociações. Em sua defesa, Teixeira alega que quando afirmou que não existiam intermediários queria dizer que a CBF no pagaria as comissões.

"A carta (em que a CBF apresenta a MB como representante) foi feita apenas para oficializar uma situação. Nossa única exigência foi que não teríamos nenhum gasto. A empresa (MB) deveria se dirigir à AmBev para receber sua comissão", disse Teixeira à Folha de S.Paulo.

AFP


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