Rio - As miniférias de Romário em Miami causam apreensão em São Januário. Apesar de tentarem minimizar o assunto, os médicos e membros da comissão técnica do clube estão preocupados com as condições físicas do Baixinho, que ficou nos Estados Unidos sem acompanhamento médico. A ressonância magnética a que seria submetido na sexta-feira, para detectar a gravidade da lesão na coxa esquerda, deverá ser feita nesta segunda.
“Acredito que Romário deva ter uma contratura de grau um. Este tipo de lesão é curada em prazo de doze a quinze dias. Mas só poderemos ter a dimensão da gravidade após a ressonância magnética”, disse o médico Alexandre Campello.
Sem querer julgar a atitude do Baixinho, que desligou-se da delegação na escala feita em Miami, Joel evita falar sobre o assunto. Entretanto, o treinador, para despistar, diz ter esperanças de contar com Romário na estréia na Mercosul. “O Romário é o maior atacante do mundo e, claro, faz muita falta. Mas acredito que a contusão não tenha sido tão grave. Vamos esperar a sua chegada para sabermos se realmente poderemos contar com ele na estréia na Mercosul”, despistou Joel.
Apesar das tentativas de demonstrar o contrário, o certo é que a atitude de Romário, além de dividir opiniões em São Januário, criou uma grande expectativa sobre a real gravidade da lesão do Baixinho.