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Há trinta anos, Pelé se despedia da Seleção Brasileira
Quarta-feira, 18 Julho de 2001, 18h42
Atualizada: Quarta-feira, 18 Julho de 2001, 18h47

Rio - Há trinta anos Pelé deu adeus à Seleção Brasileira de futebol, para a qual ajudou a transformar em lenda e fechou um ciclo, conforme lembrou nesta quarta-feira a imprensa esportiva.

A despedida, que muitos achavam impossível, teve lugar a 18 de julho de 1971, no Maracanã, durante uma partida amistosa entre Brasil e Iugoslávia que terminou empatada por 2 a 2. Os gols do Brasil foram marcados por Rivelino e Gérson, pois Pelé, rigorosamente vigiado, não fez nenhum.

Nessa partida, Brasil pôs em campo parte importante da seleção que no ano anterior tinha empolgado o mundo com o tricampeonato na Copa do México-70, de modo que Pelé, por muitos considerado o maior futebolista de todos os tempos, recebesse a despedida que merecia.

Toda vez que Pelé pegava a bola, no primeiro tempo, uma ovação saía das arquibancadas do Maracanã, onde mais de 130 mil espectadores viviam o momento histórico, mas no segundo tempo o silêncio foi se tornando mais evidente, já que o fim irremediável de uma era se aproximava a cada instante.

Pouco antes do fim do jogo, o técnico brasileiro, Zagallo, ordenou a substituição de Pelé por Claudiomiro. Espectadores, companheiros e adversários aplaudiram quando o astro se retirou do gramado, erguendo a mítica camisa amarela com o número 10.

Visivelmente emocionado, Pelé deu uma volta ao campo, recebendo o aplauso dos torcedores que gritavam "Fica, fica!".

Pouco depois, Pelé retornou acompanhado de dois meninos vestidos com a camisa da seleção brasileira, talvez como símbolo da esperança de que novos ídolos iriam substituí-lo na arte de fazer gols como nenhum outro jogador.

Esta quarta-feira, um jornal carioca lembrou que "há 30 anos, sob lágrimas e aplausos, Pelé se despediu da seleção. Foi o adeus do Rei".

Em relação aos meninos que acompanharam Pelé, o jornal escreveu que a esperança de que surja alguém capaz de substituí-lo jamais se concretizou. "Três décadas depois, a esperança continua", assinalou o jornal.

Pelé disputou 114 partidas com a camisa da seleção brasileira, sendo 92 delas oficialmente, entre 1957 e 1971. Maior goleador em toda a história do futebol profissional, Pelé é até hoje o maior artilheiro da seleção brasileira, com 95 gols, e também o brasileiro que mais gols marcou em Copas do Mundo, 12 em quatro.

Ganhou diversos torneios com a seleção brasileira, mas nada se iguala aos três campeonatos mundiais conseguidos com sua participação ativa: Suécia-1958, Chile-1962 e México-170. "Marquei 1.281 gols nas 1.375 partidas que disputei em toda minha carreira. Gols de muitos tipos, nos mais diferentes campos, em estádios espalhados pelo mundo", diz Pelé em sua página oficial na Internet, na qual revela um novo projeto.

Apesar de tanto tempo transcorrido longe dos gramados, o talento de Pelé ainda poderá empolgar os torcedores. O gol que ele considera o mais espetacular de sua carreira não foi filmado, mas agora será reconstruído com a ajuda de computadores para um documentário sobre o Rei, segundo se anunciou terça-feira.

Trata-se de um gol marcado para o Santos contra o Juventus, a 2 de agosto de 1959. Pelé driblou quatro defesas lançando quatro chapéus seguidos, sem deixar que a bola tocasse a grama, antes de mandá-la para o fundo da rede adversária com uma cabeçada. Para festejar esse gol, Pelé correu em direção à torcida adversária e comemorou com um pulo seguido de um soco no ar, um gesto que se converteria em uma de suas marcas registradas.



France Presse


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