São Paulo - Rubens Barrichello tem motivos para estar contente neste início de semana. Além de ter boas recordações da pista onde será disputada a próxima etapa do Mundial da F-1, o circuito de Hockenheim, na Alemanha (foi lá que conseguiu, no ano passado, sua única vitória na categoria), o brasileiro foi elogiado nesta terça-feira por dois dos "chefões" da Ferrari.
A rasgação de seda para o brasileiro partiu das bocas de Jean Todt, o baixinho francês diretor-esportivo da equipe, e de Ross Brawn, estrategista do time de Maranello. “Rubens é um bom membro para o time. Ele ajuda muito nos testes, eu não gostaria de trocá-lo por outro piloto. Seu trabalho é o mais árduo da F-1”, disse Brawn.
Todt emendou: “Barrichello é o melhor companheiro de equipe que Michael (Schumacher) já teve”.
Barrichello, que está em terceiro no Mundial de Pilotos, com 34 pontos, tem como objetivo lutar pela vice-liderança do campeonato, que é de David Coulthard, da McLaren. O escocês, ontem, deu sinais de fraqueza e admitiu que está em posição complicada na briga pelo título da temporada. Ele tem 47 pontos na tabela, 37 atrás do líder, o alemão Michael Schumacher. “Faltam seis etapas para o fim do campeonato e estamos prontos para manter nossa segunda posição nos dois Mundiais (de Pilotos e Construtores)”, disse o piloto da McLaren.
Em relação à corrida alemã, no próximo domingo, pista na qual muitos acreditam que a Williams poderá surpreender (por ser um circuito de alta velocidade e já que as Williams têm o motor mais potente da F-1), Coulthard já vê encrenca pela frente. “Achar um bom acerto em Hockenheim é muito difícil, já que a pista tem duas partes distintas, uma bem rápida e a outra com curvas bem lentas”, analisou o vice-líder do Mundial 2001.