Rio - Juninho está acostumado a jogar em clubes grandes, na Seleção Brasileira e, certamente por isto, está habituado às cobranças. Hoje, no entanto, quando entrar em campo com o Vasco para enfrentar o Guarani, em São Januário, às 15h, terá uma responsabilidade a mais: com Romário ainda tentando voltar à sua melhor fase, o meia será a maior esperança da torcida.
Juninho garante que ter uma responsabilidade maior não o assusta.
"Quando um jogador chega à Seleção Brasileira, torna-se conhecido e joga em equipes de peso e passa a ser mais cobrado. Eu me acostumei a isso desde cedo em minha carreira. Sei que preciso dar algo mais em campo, em especial se as coisas não correrem bem em alguns jogos. Mas o Romário sempre prende a atenção dos zagueiros, abre espaços. É mais fácil jogar com ele em campo", disse.
Juninho lembra que o Vasco tem, atualmente, um elenco mais jovem e com menos estrelas do que nos últimos anos.
"Sei que a responsabilidade maior de criar as jogadas, atualmente, é minha. Mas aqui no Vasco existe uma divisão em outras funções do time. Do Romário, todos esperam os gols e de jogadores como o Torres a torcida espera a segurança na defesa. Mas este peso sobre os mais experientes é natural", afirmou.
O meia faz coro com o técnico Joel Santana e pede paciência à torcida que vai hoje a São Januário.
– Não existe motivo para alarme ainda. O problema é que o time mudou bastante. Antigamente, já sabíamos a posição em que cada jogador estava, sem precisar olhar para dar o passe. Agora, os jogadores estão se adaptando uns aos outros.
Para Juninho, uma vitória hoje sobre o Guarani vai fazer o time recuperar seu padrão de jogo.
– Não é normal o time criar tão pouco quanto no jogo com o Gama. Talvez seja a ansiedade de voltar a vencer.