São Paulo – Foi a prova dos sonhos da Ferrari. O alemão Michael Schumacher entrou definitivamente para a história da Fórmula 1 neste domingo. Ao vencer o GP da Hungria se transformou no segundo tetracampeão mundial da categoria. Se igualou em número de títulos ao francês Allan Prost, com quem também passou a dividir o número de vitórias.
Foi a prova cabal da superioridade da Ferrari. Faltando quatro provas para o final da temporada, o time italiano também garantiu o título mundial de construtores. Contou com a colaboração do brasileiro Rubinho Barrichello, segundo colocado na sonolenta prova no circuito de Hungaroring.
Os poucos momentos de emoção da corrida foram ditados por Rubinho. Na largada, ele ultrapassou o britânico David Coulthard, que largou no segundo posto e precisava vencer para manter as esperanças de ser campeão.
Depois, o duelo Rubinho/Coulthard foi nos boxes. Na primeira batalha, a McLaren foi a melhor. Devolveu o britânico na frente após o primeiro pit stop (parada para reabastecimento e troca de pneus). Mas na segunda, a Ferrari venceu a guerra colocando o brasileiro de novo na frente.
Rubinho aumentou assim a chance de terminar o ano como vice-campeão. Subiu para 46 pontos ganhos contra 51 de Coulthard. Schumacher tem 94.
Porém, a estrela da festa foi mesmo Schumacher que em momento algum teve sua liderança ameaçada. Tem mais quatro provas para superar o recorde de vitórias de Prost e mais três anos de contrato para superar o argentino Juan Manoel Fangio, que com cinco títulos é o maior campeão da história da F-1
Confira a classificação final do GP da Hungria