Rio - Caso a CBF consiga impedir que os documentos divulgados pela TV Globo não sejam usados no relatório final da CPI do Senado, as investigações do Ministério Público Federal (MPF) sobre a movimentação financeira de Ricardo Teixeira se tornarão mais difíceis.
Na CPI da Câmara, como o relatório não foi aprovado e não houve pedido de indiciamento do dirigente, o MPF terá de pedir, novamente, as quebras de sigilos fiscais, bancários e telefônicos de Teixeira.
Isto porque, embora já tenham acesso as informações contidas nestes documentos, os procuradores não podem utilizá-los nos processos por não ter autorização judicial. Se o relatório do Senado não contiver os papéis, terão de repetir o procedimento.