Rio - Atual campeã sul-americana, a Seleção feminina juvenil de vôlei enfrenta nesta segunda-feira a forte equipe da República Checa, campeã européia. A partida, válida pelo Grupo C do Mundial da categoria, será realizada às 19h (de Brasília).
O terceiro adversário do Brasil é um dos favoritos ao título da competição na opinião dos treinadores das equipes que participam do Mundial. No último campeonato europeu, as tchecas superaram equipes de tradição como a Rússia, atual campeã mundial, mas que não disputa esta edição do campeonato; a Polônia e a Itália.
“Este grupo é o mesmo do Mundial Infanto-juvenil de 1999. Neste três anos que se passaram, elas evoluíram e mostraram que podem dar trabalho. Temos que ter a atenção triplicada, já que enfrentaremos uma equipe determinada”, analisou o técnico brasileiro, Antonio Rizola, que após analisar a tática checa, Rizola já sabe os cuidados que sua equipe precisará ter.
“A altura é o ponto forte delas. A levantadora impõe muita velocidade ao jogo. Além disso, as meios-de-rede são fortes. Teremos que entrar com um saque potente para quebrar o passe. No ataque, pedirei para as meninas explorarem ao máximo o bloqueio.”
Além de serem campeões continentais, Brasil e República Tcheca se igualam em outros aspectos. A média de altura e de idade das duas seleções são iguais neste Mundial: 1,82m e 17,4 anos, respectivamente.
“Elas vão querer jogar tudo o que sabem contra o Brasil. Na estréia, mesmo atuando contra uma equipe tecnicamente inferior, os Estados Unidos, não aliviaram. Contra nós, numa partida que será decisiva para os dois times, não será diferente”, comentou a meio-de-rede Juliana Saracuza, que é a
jogadora mais alta do time brasileiro, com 1,92m.