Rio - As jogadoras da Seleção Brasileira feminina de vôlei, que terminaram o Grand Prix, em Macau (CHN), na quinta colocação, desembarcaram nesta terça no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos. A principal justificativa para ficar fora da fase final da competição pela primeira vez foi a ausência das atletas mais experientes, como a atacante Virna.
“É uma fase de mudanças. Tivemos momentos de superação em alguns jogos, mas as mais experientes fizeram falta”, diz a líbero Ricarda, que deixou claro que a renovação da equipe brasileira ainda não surtiu o efeito desejado.
“A competição foi equilibrada e quase todas as equipes estavam renovadas, tanto que o resultado final surpreendeu”, completa, referindo-se ao renovado time dos Estados Unidos, campeão do Grand Prix. “A gente ainda não tem uma equipe base. Teve muita troca durante o Grand Prix por causa de contusões. É um grupo muito renovado”, explica a ponta Érika.
Nem o resultado desfavorável na primeira competição importante sob o comando de Marco Aurélio Motta, que desembarcou com o restante da comissão técnica no Rio de Janeiro, fez com que as jogadoras não acreditassem nos métodos do treinador, que tem um estilo mais calmo do que Bernardinho, seu antecessor. “Não tem tanta diferença entre eles. O grupo não estava na melhor condição. A renovação da comissão técnica e a adaptação do grupo está lenta. Não só o Brasil, como as outras equipes mudaram e estão evoluindo”, garante a levantadora Fofão.
A Seleção se reapresenta na próxima segunda-feira, para se preparar para o Campeonato Sul-Americano de Rosario (ARG), em setembro. Motta deve contar com Virna, que pediu dispensa do Grand Prix.