Rio - Pouco depois da FIA divulgar o calendário provisório para a próxima temporada da F-1, uma nova polêmica tomou conta dos bastidores da categoria. Enquanto o todo-poderoso Bernie Ecclestone defende a criação de novos GPs, que substituiriam algumas provas na Europa, a maioria dos chefes de equipe é a favor de um simples aumento no número de corridas.
A exceção fica por conta do irlandês Eddie Jordan. Segundo ele, o ideal seria que o campeonato voltasse a ter 16 etapas. “As pessoas não têm noção do volume de trabalho que temos. Além do mais, quanto mais corridas, maior a chance de alguém sair machucado. E depois, com o número de jovens pilotos aumentando a cada ano, é necessário que tenhamos tempo hábil para treiná-los”.
O calendário provisório para 2002 contém poucas mudanças em relação ao deste ano. Serão 17 corridas, entre março e outubro, a cada quinze dias. Entre 29 de julho e 15 de agosto, a categoria entra de "férias" e não haverá GPs. Mais uma vez, o intervalo entre as etapas da França, em Magny-Cours, e da Alemanha, em Hockenheim, será de apenas uma semana. Durante o período, não será permitida a realização de testes.