São Paulo - A novela envolvendo a Portuguesa, o Real Madrid e o meia Rodrigo Fabri parece não ter fim. O presidente Amílcar Casado, o vice Manuel da Lupa e Fernando César, procurador de Rodrigo, estiveram reunidos na noite da última segunda-feira para definir o futuro do jogador, que está treinando na Lusa há duas semanas.
O meia não escondeu sua insatisfação com a indefinição dos dirigentes da Lusa. “Fechamos o negócio verbalmente e eles (cartolas da Lusa) se prontificaram a pagar menos que 50% do meu salário. O Real pagaria o restante e eu abriria mão da diferença. Agora eles (dirigentes) voltaram atrás e disseram que está muito pesado. Assim não dá. Na minha opinião a palavra de uma pessoa deve valer mais do que qualquer documento e não foi isso o que aconteceu”, disse Rodrigo, indignado.
O prazo dado pelo Real Madrid para a que a Lusa apresentasse o aval bancário que garantiria o pagamento de 50% do salário de Rodrigo se esgotou ontem. Os dirigentes da Lusa negaram e fizeram uma contraproposta. “O processo bancário é lento e caro. Temos dirigentes dispostos a bancar o salário do Rodrigo caso a Portuguesa não cumpra com seus deveres”, disse o vice-presidente de futebol, Ilídio Lico.