CAPA ESPORTES
 Últimas
 Resultados
 Esportes TV
 Esportes Show
 Imagem
 Papel de Parede
 Calendário 2001
 Notícias por e-mail
 Chance de gol
 Futebol
 Últimas Notícias
 Brasileirão
 Copa Mercosul
 Estaduais
 Regionais
 Eliminatórias 2002
 Europeus
 Arquivo
 Fórmula 1
 Automobilismo
 Tênis
 Basquete
 Vôlei
 Surfe
 Aventura
 Mais esportes
 Colunistas
 Especiais
 Fale com a gente




 Fale com a gente



 Compras



Futebol
ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Futebol melhora com Brasil fora da Copa, diz Mário Sérgio
Quinta-feira, 13 Setembro de 2001, 14h34
Atualizada: Quinta-feira, 13 Setembro de 2001, 19h13

Assista trecho da entrevista:

Real Player

Windows Media

São Paulo – A eliminação da Seleção Brasileira da Copa do Mundo de 2002 pode melhorar o futebol nacional. É o que acredita Mário Sérgio Pontes de Paiva, ex-técnico do Atlético-PR. “ Às vezes a gente até torce para que o Brasil fique fora. Se isso acontecer, talvez o futebol fique mais saudável”, declarou nesta quinta-feira ao Esportes Show, a mesa-redonda da Internet brasileira apresentada por Wanderley Nogueira.

Mário Sérgio diz que parcela da culpa por causa da má fase da Seleção é a falta de talentos. “Antigamente, a cobrança por vitórias era grande mas o número de bons jogadores também. Hoje, o talento é menor mas a cobrança é a mesma”, afirmou.

O treinador, no entanto, afastou qualquer possibilidade de assumir o comando da Seleção Brasileira. “Nossos treinadores valem menos que esterco. Eles são espezinhados. Os dirigentes se colocaram em uma posição de questionarem parte tática sem nunca terem conhecido esse assunto. E os técnicos aceitam por causa do emprego. A ética também acabou. O técnico quando está para cair, o outro já liga procurando o emprego. Quando estive na Europa, só podiam trabalhar técnicos diplomados e aqui não existe uma escola reconhecida lá fora.”

Mário Sérgio, que nunca foi considerado um jogador bem comportado, deixou o comando do Atlético-PR atirando contra os atletas, que estariam caindo na gandaia e prejudicando o rendimento dento de campo. “Hoje, com 51 anos, não sou a mesma pessoa de 20, 30 anos atrás. Você muda. O que fiz, há muito tempo, foram coisas certa e algumas coisas erradas. Na minha época um jogador profissional, levava 2, 3 contratos para comprar um apartamento. Hoje, um jogador compra um apartamento por mês. Cresceram as cobranças. Não há condição de você conciliar o lazer como boite, bebida, a noite, com o lado profissional. Tivemos um planejamento de 40 dias e, de repente, você perde uma condição que era excelente por causa de coisas desse tipo. Fizemos um pacto em torno de um objetivo, que era sacrifício até o final. Achei que as coisas não estavam saindo como combinamos e saí.

O treinador, que chegou a ser ameaçado de processo pelo zagueiro Nem, não quis dar nomes dos jogadores que teriam caído na noite. “As acusações que recebi foram de diretores que disseram que viram, mas não tenho provas para acusar ninguém. Só o rendimento estava caindo. Eu só fiz bem ao Atlético. Criei uma base boa. Fiz minha parte.”

Redação Terra


Copyright© 1996 - 2001 TERRA. Todos os direitos reservados. All rights reserved.
Aviso Legal

 

 VEJA AINDA
Copa 2002
Coréia do Sul apresenta 4º estádio para o Mundial
Organização da Copa espera decisão de americanos contra atentados
Coréia proíbe vôos sobre estádios durante Copa de 2002
Organização da Copa revela ser impotente contra atentados
Veja lista completa
Seleção
Rivaldo abandona Barcelona para se tratar no Brasil
Parreira rejeita Seleção e dá moral a Felipão
Cartola paranaense usa ‘arma gaúcha’ para ter Seleção
Para cartola do Coritiba, local de jogo da Seleção já é briga política
Veja lista completa