Brasília - O presidente do Flamengo, Edmundo Santos Silva, não prestou depoimento nesta quarta-feira à CPI do Senado, que investiga supostas irregularidades no futebol brasileiro, alegando que tinha que se submeter a uma operação na boca.
Além disso pediu 15 dias para sua recuperação e deverá depor somente no dia 10 de outubro. Mas isso vai custar ao dirigente ficar sob o olhar atento da Comissão.
Nos próximos dias assessores da CPI terão a missão de acompanhar o noticiário da imprensa esportiva com o objetivo de verificar se Edmundo não será visto em lugares públicos. Os jogos do Flamengo serão acompanhados, uma vez que repousando, Edmundo não poderá comparecer aos estádios.
Já o ex-presidente do Flamengo Antônio Augusto Dunshee de Abranches vai depor na próxima terça-feira. Ele vai responder sobre uma conta aberta no exterior durante a sua gestão, no início da década de 80, e que é movimentada até hoje pela diretoria rubro-negra. Dunshee também terá que responder porque insiste em aparecer na imprensa atacando a Comissão e questionando a sua legalidade se o Supremo Tribunal Federal (STJ) já assegurou a constitucionalidade da CPI do Senado.