Rio - Um dia após ter pichado os muros do Parque Antártica com frases agressivas dirigidas ao técnico Celso Roth, jogadores e diretoria do Palmeiras, a torcida Mancha Verde voltou a pressionar o time na manhã desta sexta-feira.
Cerca de 30 torcedores compareceram à Academia de Futebol do clube para pedir a saída de do técnico Celso Roth e mais disciplina ao elenco.
Os palmeirenses não puderam entrar na Academia, já que quatro policiais da ROCAM faziam a segurança do local, mas entregaram um manifesto. No documento, a organizada pede a saída do treinador e reclamam da vida noturna dos jogadores Tuta, Lopes e Donizete. Os dois primeiros foram tidos como "farinheiros" – usuários de cocaína - pela Mancha nas pichações ao Parque Antártica na última quinta-feira.
Na entrega do manifesto, o diretor da organizada, Paulo Serdam, afirmou na manhã desta sexta-feira que Roth ganhou um "inimigo". Serdam acredita que o treinador não deverá ficar por muito tempo no Palmeiras.
“Acho difícil que já tenha sofrido pressão como aqui. A turma do amendoim não é nada. Agora ele vai ver o que é pressão”, disse o dirigente.
A manifestação dessa sexta-feira tem as mesmas características da que levou o técnico Marco Aurélio pedir a sua demissão do Verdão no começo do ano. Semana antes do treinador ter saído do comando do time, a Mancha havia feito um protesto semelhante.
“Marco Aurélio começou a sentir a pressão e saiu logo depois. Vamos ver como vai ser com esse ai”, disse Serdam.