Curitiba - Quando se fala em seleção chilena para o jogo do próximo domingo pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2002, o único nome que sai da boca dos jogadores brasileiros é o do atacante Salas.
O goleiro Marcos definiu o estilo do adversário para a partida entre Brasil e Chile. ``A equipe chilena vem com 10 atrás e o Salas na frente. Independente de como eles vão jogar, o que eu tenho que que pensar é que a bola vai chegar no gol e tenho que estar preparado para defendê-la''.
O fato da equipe chilena estar em crise, abalada por contusões e pela confusão administrativa que fez com que o novo técnico fosse definido apenas há duas semanas, não muito o panorama do jogo, segundo os jogadores.
``O jogo é difícil, ninguém gosta de perder para o Brasil, mesmo já não tendo mais chances'', disse Vampeta após o treino de sábado.
``O Chile virá como todas as outras equipes, fechado, marcando forte, tentando não tomar gol. O jeito será marcar forte'', avaliou Edílson.
Cada um tem uma receita diferente para evitar que o time seja surpreendido como na primeira fase, quando o Brasil perdeu por 3 a 0 em Santiago.
``Se o Brasil chegar já na saída de bola, o Chile vai ver o que o Brasil quer'', comentou Cafu. ``O que não podemos é dar espaço para eles crescerem dentro de campo'', ressaltou o zagueiro Edmilson, acreditando que, se o Brasil não apresentar um bom jogo e vontade logo no início, a torcida pode passar a atuar contra, o que só dificultaria a vitória. ``A torcida pode começar a pressionar e aí a situação fica delicada'', disse.